Restaurante do Parque Eduardo VII foi entregue pela câmara a uma empresa sem actividade
- Fonte
- Público
- Autor
- José António Cerejo
- Data
- 2014.07.06
- Link
Restaurante do Parque Eduardo VII foi entregue pela câmara a uma empresa sem actividade
Concessão daquele que veio a ser o restaurante Eleven foi ganha em 2001 por uma empresa que se registou nas Finanças na véspera do concurso. Empresa pertencia a dois filhos de um ex-ministro e ex-grão mestre da Maçonaria [Estão a referir-se a João Correia ver artigo mais abaixo]. Concorrentes preteridos eram dois grandes empresários de restauração. Normal é o único qualificativo que não se pode aplicar à forma como decorreu o processo através do qual a Câmara de Lisboa concessionou o direito de construir o restaurante de luxo inaugurado em 2004 no Jardim do Alto do Parque Eduardo VII.
Notar que, em 2008, o Correio da Manhã dava conta de uma investigação sobre o caso na CML.
- Data: 2008.08.25
- Fonte: Correio Da Manhã
- Autor: J.F.
Técnicos da Câmara de Lisboa estão a analisar o contrato de concessão assinado entre a autarquia e o restaurante Eleven, situado no alto do Parque Eduardo VII, e que tem entre os sócios José Miguel Júdice e (...)
Na notícia do público refere-se a João Correia (filho). O Artigo seguinte dá uma ideia do tipo de pessoas e do meio onde se movem:
O pai, o filho, a maçonaria e as suspeitas
- Data: 2014.05.01
- Fonte: Público
- Autor: Paulo Pena
Há uma coincidência rara nos percursos de João Rosado Correia, pai, e João Alberto Correia, filho. João Correia é arquitecto, maçon, professor e influente nos corredores da política governativa. O seu pai também era. Também ele se chamava João. João Rosado Correia, o pai, que faleceu em 2002, foi ministro do Equipamento Social, nos tempos do bloco central, um Governo que juntou PS e PSD, sob a liderança de Mário Soares. E também viu o seu nome envolvido num escândalo.
João Alberto Correia tem um excelente curriculum, tal como se pode ler em Diário da República.
Lembrar que João Alberto Correia foi exonerado em Fevereiro de 2014 das funções de Director-Geral da Direcção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos.
Diretor-geral do MAI alvo de inquérito e demitido
- Data: 2014.02.13
- Fonte: DN
- Autor: Valentina Marcelino
O diretor-geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI) foi exonerado e está a ser alvo de uma auditoria interna.
Sob suspeita de ter recebido "luvas" foi preso preventivamente em 30 de Abril de 2014:
Obras em instalações do PSP, do SEF, da ANPC e da GNR sob investigação
- Data: 2014.04.29
- Fonte: Público
- Autor: Mariana Oliveira
Procuradoria-Geral da República confirma detenção do ex-director geral de Equipamentos do MAI ?e adianta que o suspeito será ouvido nesta quarta-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal. A Polícia Judiciária deteve nesta terça-feira o ex-director-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI), João Alberto Correia, no âmbito de uma investigação de corrupção que levou à realização de buscas durante toda a manhã de terça-feira naquela direcção-geral afecta ao MAI.
Empreitadas à medida põem ex-diretor da Administração Interna na prisão
- Data: 2014.05.01
- Fonte: JN
- Autor: Augusto Freitas De Sousa, Nelson Morais E Nuno Miguel Maia
O ex-diretor-geral de Insfraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI) vai ficar em prisão preventiva. João Correia é suspeito de ter recebido "luvas" de empreiteiros.
A falta de dinheiro João Alberto Correia tê-lo-á "forçado" a adjudicar obras em regime de ajuste directo a membros de um grupo ligado à maçonaria:
Administração Interna. Dívidas estão na origem de suspeitas de corrupção de ex-director-geral
- Data: 2014.05.29
- Fonte: I-Online
- Autor: Luís Rosa E Sílvia Caneco
João Alberto Correia, o ex-director geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna suspeito de corrupção e participação económica em negócio em 55 ajustes directos, poderá ter favorecido empresários, a troco de alegadas contrapartidas, motivado por dívidas que acumulava. Esta é uma das hipóteses que estará a ser estudada na investigação em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Supostamente o grupo é conhecido por "Clube dos 50":
As supostas dificuldades financeiras juntam-se assim à suspeita, já avançada pelo i , de que João Alberto Correia terá favorecido na adjudicação de cinco dezenas de obras em esquadras ou em antigos governos civis a membros de um grupo conhecido na maçonaria como o Clube dos 50.
Este grupo reunirá várias obediências maçónicas e reune-se sempre que é necessário resolver divergências.
Ficheiros anexados a esta página
- 2014-06-12-SABADO-Macons_em_polvorosa.pdf (2014-07-07 11:51:00, 1157.1 KB)
- 2014-06-12-SABADO-Os_Almoços_Discretos_do_Clube_50.pdf (2014-07-07 11:12:49, 440.4 KB)
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